28 dezembro 2008

Palavras irreparáveis!


Uma vez fiz aqui um post sobre as palavras e a importância que nós lhe dávamos.
Lembro-me que dei ênfase a uma, mas hoje falarei de tudo em geral!

Dentro de nós existe o pensamento que nos possibilita pensar. e também temos a fala, que em conjunto com o pensamento nos permite ser o que somos! assim os dois completam-se, nós falamos o que pensamos, ou que supostamente devíamos pensar!
Aí é que esta o problema sobre o qual hoje escrevo, não só o falar sem pensar como também me questiono se será possivel pensarmos que pensamos numa coisa, ou que a sentimos e que na verdade não acontece!
Hoje, tive a ler uns textos e encontrei um que achei mesmo interessante que falava do nosso interior e do entendermos correctamente! dizia o texto que as coisas não são faceis e que nós temos um medo enorme de estar no silencio, de nos ouvirmos, de falarmos com o nosso interior! Dizia o autor, que já nao me recordo o nome, que são poucas as pessoas que não chegam a casa, que não ligam o televisor, ou o rádio só para não se sentires sozinhos e perdidos no silencio profundo do local!
depois de ler esse texto pensei...ai esta a razao de tantos, e tantos erros, é que não ouvimos o intimo do nosso interior mas sim, apenas, a superficie ou aquilo que queremos ouvir!

Será assim tão complicado ouvirmos tudo inteiramente?!

Dias pesados!
Si

Silêncio



[...]

É dentro de nós que nos podemos conhecer a nós mesmos e conhecer verdadeiramente o que são as coisas e as pessoas e os acontecimentos. Dentro de nós é que havemos de encontrar as sementes do ideal, do sonho nobre, da força para resistir e avançar. E se houver Deus é dentro de nós que O podemos conhecer bem.
Por que fugimos, então, de estarmos a sós connosco mesmos? Por trás de uma série de razões superficiais - não totalmente verdadeiras - como a falta de tempo, de gosto, de hábito ou de paciência, existe um único motivo real: temos muito medo da verdade; receamos pensar naquilo que nos pode complicar a vida.

(Paulo Geraldo)

25 dezembro 2008

Uma palavra...dois sentios!


Por vezes temos que tomar decisões e a pressa é tanta que nos pode fazer tomar as erradas ou as mais ao menos corretas!
Só depois, com o passar do tempo, tempo aqui que pode ser segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos, é que nos apercebemos que as coisas não deveriam ter sido assim.
Por momento o tempo minutos e anos entrou em duas atitudes tomadas...e que vieram refletir o desespero de não saber o que fazer, o que escolher e levar para o escuro. escuro aquele que falei já algum tempo atrás numas publicaçoes que foram feitas. novamente o escuro e os lápis desapareceram...nem o cinzento e o preto que alguem me apresentou ficaram!
Espero, sim ainda espero que a certeza absoluta chegue, apesar de saber que é quase impossivel que essa não vem assim do nada.

Uma palavra dois caminhos...
Por vezes, já muitas vezes me disseram, as decisoes tem que ser tomadas, temos que arriscar mas, quando as decisoes levam consigo outras pessoas e o seu bem estar as coisas já nao se tornam assim...e tudo fica muito, mas muito mais complicado!

...

21 dezembro 2008

Procura...


Longe do Mundo
Ando a procurar um lugar
Pequeno e encantador
Onde eu esquecesse o silêncio
E pudesse falar de emoção

Poderia ser um lugar distante
Onde por alguns instantes o mundo parecesse normal

É claro que pode ser na pintura forte de uma criança
Onde sempre existe uma casa e uma árvore
Não preciso de muita coisa
Necessito de enlevo

Não vou cansar de procurar
Aquele planeta perdido no meio das fábulas
Onde sou uma borboleta a observar a direção do vento

Quem sabe lá espontaneidade é quase absoluta?
E sobre tempo para o riso?
Esse lugar é longe de tudo
Principalmente da incompreensão

Onde estará esse mundo que cabe na palma da minha mão?
Quem foi que conseguiu com tanto êxito escondê-lo?
Vou continuar a virar as páginas deste livro
Afim de descobrir
No que estavas a pensar
Quando descobrir quisestes esse planetinha com cheiro de infância

Talvez eu não consiga chegar à altura
Porque meus pés teimam em sentir o chão
E cada vez mais este mundo sobe naquela bolha de sabão
Onde aquele ingênuo sorriso de meio metro soprou um sonho
Que traduzia o brilho de seus pequenos olhos

[retirado de http://sitedepoesias.com.br/poesias/10595]