31 maio 2010

Existem coisas que se tornam inexplicáveis! Somos levados a sonhar a ponderar e tecer hipóteses que no final não passam de patéticas e acentes em bases que de nada valem!
Procuro conseguir entender as ideias, as palavras das pessoas de forma imparcial, tentando mante-me sempre distanciada das situações. Mas, isso nao acontece, acabo sempre por me entrelaçar nas situações, de abraçá-las e acreditar.
Acredito na palavra! deveria?

acredito nos momentos! Deveria?

Acredito nas pessoas que não são indiferentes para mim! Deveria?

Acredito! Deveria?

Não quero aceitar que me voltei a introduzir em situações que não devia. Não quero acreditar que aquilo que fizeram foi impensado!

Quero acreditar que as palavras ditas eram verdadeiras, que os sonhos que teci podem tornar-se realizar e que após algum tempo as coisas vão tornar-se mais claras e fáceis!
Ao mesmo tempo, quero distanciar-me disto e esperar por uma tomada de posição! Quero conseguir libertar-me o meu pensamento, por determinados momentos, disto!
Por agora, não consigo...



AUSÊNCIA QUE FALA
Uma cadeira vazia;
Um vazio no canto da sala;
A sala que perdeu a magia.
O silêncio da voz que não fala,
Saudade da voz que ali se ouvia.

Um espaço aberto,
Uma ausência sentida.
Um extático e distante olhar incerto,
Em sua busca perdida!

No canto da sala, no cheio do nada,
Numa cadeira vazia a ausência sofrida!
O sorriso que falta a iluminar o ambiente,
Deixando presente a sua partida.

[Jeovam A. dos Santos]



Si

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