25 setembro 2010

As falsas conclusões

"Se um tanto de sonho é perigoso, não é menos sonho que há-de curá-lo, e sim mais sonho, todo o sonho. É preciso conhecer totalmente os nossos sonhos, para não sofrermos mais com eles." Marcel Proust

Todos nós pensamos que o sono é o melhor que o nosso corpo tem para descansar. Mas, na verdade, quando nos deitamos e fechamos os olhos, o nosso consciente começa a flutuar e, por breves momento, é o inconsciente que orienta a nossa vida.
Nesses momentos, todas aquelas inquietudes da alma e as fantasias que começamos a criar aparecem e, por breves momentos, parecem reais. Somos atingidos por sentimentos de medo, satisfação, pânico e receio. Na maioria das vezes, são as coisas más que aparecem nesses momentos. Torna-se um desespero estar dentro daquele sonho, torna-se medonho viver por ínfimos minutos uma vida que possui aquele rumo.
Quando acordamos, ficamos aliviados por perceber que tudo era do mundo da fantasia, da imaginação. Mas, logo depois, aparece o medo, aquele medo que a fantasia se torne realidade. Tentamos esquecer isso, mas são poucas as vezes que isso acontece.
A primeira coisa a fazer é verificar se na realidade tudo está bem e, mesmo depois disso, por muito que alguém garanta que sim, o medo faz-nos encontrar sempre coisas que provam o contrário. A necessidade da certeza torna-se tão necessária que faz com que a palavra perca o seu valor e seja necessário a presença física. Poderá ser essa presença que poderá levar uma pequena certeza e calma à pessoa que se encontra amedrontada por aqueles pequenos minutos de vivencia num mundo do fantástico.
Enquanto as coisas não passam, tentamos consolar-nos a nós mesmo, na verdade esse tempo é perdido porque, enquanto não for visível, nenhuma resposta acalmará na totalidade a pessoa.

As falsas conclusões que transformar a paz e alegria em pânico e medo.





Si

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